Em 1901, Euclides da Cunha preparou o
material necessário para a conclusão do livro Os Sertões, que seria publicado
no ano seguinte. Naquela ocasião, pareceu-lhe necessário fazer uma advertência
ao leitor de que as personagens que seriam ali retratadas, como o “jagunço
destemeroso, o tabaréu ingênuo e o caipira simplório” deveriam ser consideradas
figuras em extinção, representantes que eram de uma tradição que se esvanecia
diante de uma “verdade” considerada implacável pelo autor, a de que a
civilização haveria de superar a barbárie (Cunha, 1996, p. 8). A Guerra de
Canudos, retratada num texto de enorme repercussão, rapidamente tornou-se um
marco simbólico. Mais do que um livro-reportagem, o épico Os Sertões passou a
ser citado como uma fundação argumentativa exemplar da identidade nacional.
(LARAIA, 2014).
( x ) Inúmeros textos históricos, sociológicos, antropológicos e
literários quiseram revelar a distância entre o país que se conhecia e o país
ainda deveria ser conhecido, ambos o mesmo Brasil.
(
) Em boa parte do século XX, quiseram mostrar que o país precisava mudar
sua política educativa.
(
) Mesmo que o cientificismo evolucionistas e intocáveis estereótipos de
raça, o país era apresentado como o berço da civilização.
(
) Euclides reclamava da falta de unidade racial e não da existência de
unidade política voltada para a educação e saúde pública.
(
) Para Euclides da Cunha o que importava era a aplicação das leis contra
o aumento dos crimes.
Questão – 00154.
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